Síndromes Mielodisplásicas (SMD)
As Síndromes Mielodisplásicas (SMD) são um grupo de distúrbios nos quais células anormais, responsáveis pela formação do sangue, se desenvolvem na medula óssea.
O que são Síndromes Mielodisplásicas?
As Síndromes Mielodisplásicas ocorrem quando células da medula óssea apresentam problemas em sua produção e em seu processo natural de amadurecimento, culminando numa superpovoação de células muito jovens e imaturas, incapazes de exercerem suas funções e produzindo células que não são saudáveis.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divide as Síndromes Mielodisplásicas em sete categorias: Citopenia Refratária com Displasia Unilinhagem (CRDU), Anemia Refratária com Sideroblastos em Anel (ARSA), Citopenia Refratária com Displasia Múltipla (CRDM), Anemia Refratária com Excesso de Blastos-1 (AREB-1), Anemia Refratária com Excesso de Blastos-2 (AREB-2), Síndrome Mielodisplásica não Classificada (SMD-U) e Síndrome Mielodisplásica Associada à Deleção Isolada do braço longo de Cromossomo 5.
Sintomas das Síndromes Mielodisplásicas
Os Sintomas para as diferentes categorias das Síndromes Mielodisplásicas podem variar de acordo com o tipo de célula alterada, porém os sintomas mais comuns são:
Fraqueza e fadiga relacionados ao quadro anêmico
Dores nos ossos
Hemorragias sem causa aparente
Surgimento de hematomas pelo corpo
Perda de apetite
Estado febril e infecções
Como é feito o diagnóstico para as Síndromes Mielodisplásicas
Mesmo sem apresentar sintomas, um paciente acometido por qualquer uma das Síndromes Mielodisplásicas pode ser diagnosticado através de exames de sangue de rotina. Porém, para um diagnóstico mais preciso são necessários exames específicos, como:
Hemograma completo (HC)
Teste de medula óssea
Citometria de fluxo
Imuno-histoquímica
Avaliação citogenética
Síndromes Mielodisplásicas no Brasil
Nos Estados Unidos, onde as estatísticas sobre Síndromes Mielodisplásicas são bastante avançadas, calcula-se que a doença seja diagnostica à taxa anual de 4,8 casos para cada 100 mil habitantes. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional do Câncer), não dispõe de informações estatísticas sobre a doença.
MAPPA e as Síndromes Mielodisplásicas
As Síndromes Mielodisplásicas estão disponíveis no MAPPA com seus guidelines internacionais e estudos clínicos atualizados, além de contar base histórica de dados e informações de pacientes brasileiros.
Dentro da plataforma o médico é apoiado desde a inserção dos primeiros laudos de avaliação clínica e laboratorial para um diagnóstico assertivo. Classificação do nível de estadiamento, opções de condutas terapêuticas e análise completa da evolução do tratamento são ferramentas indispensáveis para conduzir o paciente aos melhores resultados clínicos possíveis.
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